Quem é o Neves?
Uma vida juntando referências pra um sonho
Como diria Walt Disney: O que quer que você faça, faça bem feito. Faça tão bem feito que, quando as pessoas te virem fazendo, elas queiram voltar e ver você fazer de novo e queiram trazer outros para mostrar o quão bem você faz aquilo que faz.
Narração é uma arte, e como arte, cada pessoa tem uma ideia de como ela deve ser feita. Para mim, narrar é transformar em emoção a junção do que está acontecendo em cada partida com a paixão de quem está assistindo. Eu, como narrador, crio uma conexão do espectador com o evento me preparando com informações, referências populares, memes, expressões específicas da comunidade de cada evento e conectando elas com o ao vivo, para aproximar a audiência do evento o máximo possível. Interação com o público, para mim, é um dos ingredientes mais importantes para a narração moderna pois hoje o público adora fazer parte daquilo que está assistindo – e com a internet isso se tornou possível.
Os meus 10 anos de experiência narrando video games me deixam muito seguro com essa conexão e facilitam a inserção do público do futebol, através do chat das transmissões e redes sociais na narração das partidas.
Tenho como minha missão levar entretenimento para a audiência de uma maneira leve e muitas vezes surpreendente, porque pra mim, se a pessoa decidiu usar seu tempo assistindo algum evento ela merece se divertir e se emocionar. E cabe a mim, como narrador, levar isso a ela.
E como cheguei até aqui?
Sou mineiro de Juiz de Fora, e até a oportunidade de me tornar narrador aparecer, fiz de tudo um pouco na vida: de garçom e assistente de cerimonial em eventos, auxiliando minha mãe, passando por saxofonista em banda de carnaval, técnico em eletrônica e automação industrial, me formei em administração e no momento em que fui convidado pra fazer a final de World of Warcraft na BlizzCon de 2014, trabalhava com contabilidade e usava boa parte do meu tempo jogando, falando sobre o competitivo do jogo, e era feliz em entreter e informar quem assistia.
A partir desse convite, tudo mudou. Decidi que narrar, e, indo além disso, me tornar um comunicador, era o que eu queria como minha profissão. Me mudei para São Paulo em busca desse sonho, trabalhei por 3 anos nos bastidores dos esports como produtor técnico em transmissões, estudei sobre minha profissão e diferentes jogos onde poderia atuar.
Desde então sigo me aperfeiçoando como comunicador, tanto tecnicamente quanto no estilo de trabalho, buscando sempre atender às expectativas do público que me assiste. Cada evento e campeonato é completamente diferente dos anteriores, conversando diretamente com a audiência de cada evento seja ela qual for.